A Medicina Nuclear tornou-se uma das principais aliadas no diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. Ela utiliza métodos avançados e específicos de imagem que complementam exames tradicionais. A especialidade faz uso de traçadores com pequenas e seguras doses de materiais radioactivos (conhecidos como radio-fármacos ou radio-traçadores) para avaliar a fisiologia cardíaca e detectar alterações cardiovasculares.
Os exames com radio-traçadores são capazes de fornecer informações funcionais cardiológicas de forma não invasiva. Eles complementam os detalhes anatómicos demonstrados por outras técnicas. Como, por exemplo, o cateterismo e a angiotomografia das coronárias. Outro diferencial é a possibilidade de apontar alterações consequentes a doenças cardiovasculares que afectam o funcionamento do coração. Além disso, permitem avaliar a extensão da gravidade e definir a conduta ideal, seja para tratamento clínico ou cirúrgico.
Apesar do uso de radiação, os exames são seguros e as taxas de exposição são baixas. Não oferecendo riscos ou complicações aos pacientes. Podem ser realizados em qualquer faixa etária, incluindo crianças. Porém, são contra-indicados para gestantes, situação em que se deve evitar o uso de métodos com radiação ionizante.
Tipos de Exames e Principais Indicações
Entre as técnicas disponíveis na Medicina Nuclear para a avaliação de doenças cardiovasculares, estão a Cintilografia de Perfusão Miocárdica e o PET Cardiológico. Ambos se destacam pela precisão dos resultados. As indicações são variadas e dependem da especialidade e da doença de base do paciente.
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